Ferramenta importante para o tratamento de questões emocionais e psicológicas, arte é utilizada inclusive como abordagem da arteterapia.
terapêutica
A arte é
POR: Fernanda rosário
A arteterapia utiliza modalidades artísticas com o objetivo de permitir que as pessoas conheçam melhor a si mesmas.
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Nessa abordagem terapêutica, o acesso ao inconsciente é viabilizado por meio de expressões criativas do indivíduo.
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A arteterapeuta Cintia Jeronimo explica que, na prática, a arte é utilizada para viabilizar a melhora dos estados emocionais e em desequilíbrio pela expressão das emoções, o que pode vir em forma de pintura, desenho, dança, música, filmes e outras manifestações culturais.
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“O paciente vai externalizar ali algo que muitas vezes não sabe dar o nome. Tudo que pode estar gerando uma tensão emocional, a partir do momento que é externalizado e expressado em arte, dá origem a uma espécie de despressurização daquela tensão”
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- Cintia Jeronimo
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Há artigos da pesquisadora Hilary Bungay, da Universidade de Anglia Ruskin, em Cambridge, que apontam a correlação entre a união de atividades artísticas às prescrições médicas como forma de beneficiar a saúde física e mental.
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Um estudo na Noruega, chamado HUNT, junto a uma investigação da Universidade de Umea, na Suécia, apontou que os participantes mais satisfeitos com a própria vida e que apresentaram melhor saúde física e mental participavam mais frequentemente de diferentes atividades culturais.
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A médica Nise da Silveira (1905-1999), expoente da luta antimanicomial, também revolucionou os tratamentos psiquiátricos ao se posicionar contra os métodos agressivos e acreditar que a arte podia ser aliada nos tratamentos da saúde mental e psicológica.
“A arte é terapêutica, mas ela só vai ser arteterapia se ela for acompanhada por uma fundamentação teórica, porque aí o profissional tem embasamento teórico e a fundamentação que vai dar sustentação, inclusive nas questões psíquicas por conta do estudo da psicologia”
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- Cintia Jeronimo
Morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e estudante de Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Lucas Finonho encontrou na arte um processo de elaboração de seus próprios sentimentos.
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Na série de pinturas em tela intitulada "Ruína'', iniciada em setembro de 2021, Lucas tem o seu primeiro projeto em que questões emocionais e psicológicas, como ansiedade e depressão, são trabalhadas.
IMAGEM: Lucas Linhares
IMAGEM: Lucas Linhares
“Depois de eu fazer essa série ‘Ruínas’, eu consigo me ver de fora dos meus sentimentos. É algo que, antes de eu pintar, estava muito aflorado dentro de mim e causava imensas crises”
- Lucas Finonho
É o que também relata Débora Garcia, cantora, poetisa, além de idealizadora e artista do Sarau das Pretas. Durante a graduação em Serviço Social na Universidade Estadual Paulista, a escrita aparece na vida da artista da zona leste de SP como uma forma de colocar no papel tudo que sentia.
imagem: Larissa Rocha
imagem: Bella Tozini
“Nos momentos mais difíceis da minha vida, o ato de poder escrever me salvou. Me salvou de desistir do plano que eu tinha pra minha vida e de me reconhecer também, porque, quando você escreve e futuramente lê o que escreveu, é um exercício terapêutico importante”
- Débora Garcia
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“Minha arte é o meu consultório terapêutico. Ela está muito mais para eu me cuidar, me entender enquanto ser humano, para minha evolução pessoal do que para o mercado do entretenimento”
- Lucas dos Prazeres
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